domingo, 27 de novembro de 2011

Ouro


(Janice Fried)


Ouro



Ah... Eu quero o ouro,
O ouro pra realçar sua beleza,
De sua pele morena.

Ah... Eu quero o ouro que brilhará,
Vai engrandecer, vai enriquecer a pele dela,
O tesouro que o corpo da morena traz.

Ah... Eu quero nos meus olhos ver a cor dourada
E maravilhar seu desfile, seu encantar de musa.
Ah... Eu quero o ouro, eu quero,

A riqueza da pele morena, o seu amor...
Ah... O seu amor é mais que o ouro,
Deito-me no canto desejando isso.

(Rod.Arcadia)

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Piratas


Piratas




E vamos brincar,
Ser piratas sem mar, sem oceanos,
Espadas de papel, bandeiras de camisetas.

Vamos à poeira das ruas navegar,
Temos o capitão, o papagaio falador,
Bucaneiros e corsários.

Ah, não temos amontilado,
Nem garrafa de rum,
Somos crianças, meninos brincando

De ser piratas, fazendo nossas mães loucas,
Deixando pais de caras feias
E iremos, na farra navegar, mar imaginário,

Inventamos canções, espadas de papel,
Temos o nosso capitão de mentira,
Temos nosso tesouro fantasiado e vamos,

Navegar, cantando, saudando
E vamos meninos piratas somos,
Navegando no oceano da metrópole.

(Rod.Arcadia)

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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Raios de Sol na Pele


Raios de Sol na Pele




Raios de sol na pele, na pele dela,
Da morena de largo sorriso,
Ah, vejam, vejam o banho de sol,

Vai banhando a morena, pintando o corpo dela,
Vai despejando o brilho mais rico, assim,
Levemente, o sol tocando o corpo da morena,

De largo sorriso, quero em minha poesia tocar,
Tocar a lira, tocar poética homenagem,
Na pele o sol banhando, pintando o corpo dela,

E eu a pinto, desenho essa morena,
Meus olhos são os pincéis que desenham a musa,
A musa deitada, seu lindo sorriso largo

E eu toco, lira de sol a sorrir,
Seu sorriso se abriu feito flor na primavera,
Vou dedilhar cordas nesse corpo moreno.

(Rod.Arcadia)

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Palavra Com Eco


Palavra Com Eco




Palavra com eco voa,
Voa trazendo boa noticia,
Que sossegou meu espírito.

Palavra com eco voou pra tocar
E dar tranqüilidade às boas almas,
Levar emoções às pessoas queridas.

É uma ave vindoura de grandes asas que entoa
A boa nova, não traz amargura,
Uma ave anunciante e ela brilha na noite.

Palavra com eco, ela sobrevoa,
Tesouro grandioso, palavras ricas que tocam
Nas mentes e corações, no bem das almas.

Palavra que ecoa e se perde ao infinito,
Palavra sem fim, a ave que brilha,
Mensageira que voa, nós vemos tranqüilidade.

(Rod.Arcadia)

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domingo, 23 de outubro de 2011

Perdi-me


(Brenda Burke)

Perdi-me





Perdi-me, ah... Perdi-me,
Em ti, em seu labirinto,
Perdi-me na fome agressiva,

Do beijo que pedi, do corpo que viajei,
Da língua que percorri,
Pra sonhar com sua alegria, seu prazer infinito.

Ah, perdi-me, perdi-me em seu cabelo,
No perfume que vinha nele, nas caricias que dei,
No beijo amoroso no seu cabelo cor de mel.

Ah. Perdi-me, perdi-me porque quis,
No seu jeitinho, na sua fala,
No labirinto do seu corpo.

E viajei no prazer infinito,
Da sua boca que me perdi,
Perdi-me pra sonhar com sua alegria.

(Rod.Arcadia)

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Alegre ou Triste, Amor é Coisa Que Mais Quero


(waltz_of_boston)

Alegre ou Triste, Amor é Coisa Que Mais Quero





Pra me sentir conquistado
E desfilar com meu par,
Que é linda pra mim, seu rosto de menina,

Conquistou-me, facilmente,
É esse amor, é a coisa que mais quero,
Com essa mulher não passarei tristeza,

Haverá sois, nuvens sorridentes, chuvas que cantam,
E pássaros saudando é assim que desejo,
No firmamento das estrelas, certeza nos olhos.

Ah... É o que mais quero, o amor dela, perto de mim,
Tão próximo, aqui no meu coração,
Alegre ou triste, esse é o amor que mais quero.

Será uma bela canção, primaveras floridas,
De mãos dadas eu e ela,
Abriremos céus na alegria no desejo que mais quero.

(Rod.Arcadia)

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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Vênus Erótica



Vênus Erótica



Sua dança de sedução, leva meu desejo
Por você, tão ardente paixão.
Vem, vem dançar sua dança cósmica.

Vem mostrar para esses meus olhos
Seus passos que deixam pó de estrelas
Pelo ar, encanta com seu charme

Meu pobre coração que pertence a você,
Vem trazer seus lábios pintados de vermelho
E me acariciar com beijos ardentes.

Ó, Criatura, me deixa assim, tonto,
Perdido na sua beleza,
Nesse corpo de poesia desejo me perder

E ir aos céus de tanto amor
E não sair desse paraíso,
Vem amar esse tolo homem.

E nessa dança cósmica, me chama de amor,
Sorria, olhar de sedução,
Caio de amor, por você paixão sem fim.

(Rod.Arcadia)

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Soneto Embriagado



Soneto Embriagado

Venho até você, paixão cega
E me abraço, no seu calor, na sua pele.
Eu só sei chorar, sou tão brega,
Assim, me derramando, tudo me fere,

Como lanças no peito marcado
E não tem dor que revele ou cura.
Sou esse soneto embriagado,
Doentia palavra de loucura,

Que desenha feito tela,
Pintura nos olhos de poesia
E me abro e navego feito barco a vela

E me perco, num mar febril,
Só te olhando, olhar profundo
E faço de mim mesmo soneto embriagado.

(Rod.Arcadia)

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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Leitura da Sorte




Leitura da Sorte



Fiz minha leitura da sorte,
Nas cartas procurei amor,
Um amor qualquer,

Que rasgue feridas em mim,
Que me explore e depois me abandone,
Num lugar, em qualquer canto,

Pra essa alma tola fazer outra leitura da sorte,
Encontrar outro amor,
Um amor violento,

Que perfura que sangra,
Depois me deixa caído, num lugar esquecido,
Que ninguém vê, que ninguém encontre.

E teimoso vou, nessa loucura esotérica,
Procurando amores na leitura da sorte,
Procurando paixão nas cartas,

Pra ser marcado, pra ser invadido
E depois largado, esquecido, num canto,
Em qualquer canto, na teimosia do meu ser.

(Rod.Arcadia)

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Poeta Boêmio


Poeta Boêmio




O poeta boêmio vive na beira do mundo,
Vive na visão dos seus olhos,
Fotografa sua musa nos riscos de suas palavras.

E ele pinta, pinta uma bela poesia,
Faz desse mundo o seu sonho poético,
E nem fecha seus olhos, abertos para ver

A pintura que descreve nos seus versos,
Ricamente, tesouro lapidado, estradas descobertas
E é assim, vive o poeta boêmio,

Bebendo a beleza da musa,
Descrevendo na fotografia dos seus olhos o mundo,
O seu mundo poético, a sua pintura de versos.

(Rod.Arcadia)

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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Coração Roubado


Coração Roubado



Desse velho desamor,
Fere um cansado coração,
É um grande coração roubado,

Roubado sem piedade,
E é dolorido, ser roubado,
Mas é ferido e dói, ah... dói

E chora, desamor, chora amor machucado,
Lagrimas escorrem, não param mais,
Caem pingos de tristeza.

E tem feridas, feridas no coração roubado,
Deixam marcas, pintadas cicatrizes,
Tudo criado pelo desamor.

Chora, chora desamor,
Pra esse coração roubado,
Sem piedade, sem amor no horizonte.

(Rod.Arcadia)

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Hoje Sonhei Com Um Anjo


Hoje Sonhei Com Um Anjo




Hoje sonhei com um anjo.
E ele bateu suas asas de querubim,
Vi seu sorriso e seus olhos azuis iluminados.

E ele me deu a mão, uma mão amiga
E me confortou com palavras meigas e calmas
E eu chorei da emoção de ver esse anjo

Que me trouxe paz, tocou sua mão em mim
Na sua benção, fui batizado, renascido
E ouvi as belas preces cantadas,

De femininas vozes angelicais,
Que lavavam minha alma, o meu ser,
Eu renasci nas preces desse cântico.

E o anjo foi subindo, o céu abriu,
Do meu quarto vi o paraíso e o anjo deu adeus
E ele voltaria, me acalmou.

E eu adormeci com o perfume que invadiu meu quarto,
Flores brancas que caiam como chuva calma,
Fui agraciado pelos sonhos de um anjo querubim.

(Rod.Arcadia)

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domingo, 25 de setembro de 2011

E O Homem Veio


(oleg zhivetin)
 
E O Homem Veio



E o homem veio das estrelas,
Criação da vontade de variantes deuses,
Veio brotar nesse planeta azul
Pra semear seu plantio.

E o homem gerou frutos abundantes
E semeou ervas daninhas, brotou sangue
E lagrimas, criou guerras e disputas,
Amargou derrotas e chorou vitórias.

E o homem veio para purificar,
Batizar e ensinar, apareceu com leis,
De sua própria tábua e papel,
Criou seu castelo de areia,

E se refugia em meras quimeras inventadas,
Quis com seu canto que o céu derramasse chuva,
Quis com sua ganância burlar as leis divinas.

Ah, e o homem veio no berço dos deuses,
Não mereceu paraíso, nem terra prometida,
Ganhou a labuta e o suor,
Gerou riqueza e miséria.

E o homem veio,
Sim, ele veio e trouxe seu despertar.
Trouxe consigo seu pesar e seu destino.
Trouxe o pincel e a poesia...


(Rod.Arcadia) 

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Improvisando


Improvisando




Improvisei meu sambinha de chuva,
No bate bate na mesinha fiz meu sambinha,
No boteco pra você fiz meu batuque

E vou improvisando no assobio minha canção,
Batendo na mesinha meu sambinha,
Vem colombina na viola dedilhar amor,

Assobiar minha canção para o pierrô
Que não quer viver de amor,
Vai batucar coração trancado.

E vou no improviso, nos versos dos lábios
Da colombina, batuco o meu sambinha
Pra ela com sua viola adocicar

E chegam foliões, chegam serpentinas,
Rodam na boa vizinhança um tímido bloco,
Vai nascendo carnaval, vão bandeiras balançar

Nesse improviso e abre alas,
O nosso batucar, no meu sambinha
Vai carnaval que o bloco ilumina meu velho desamor.

(Rod.Arcadia)

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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Por Um Beijo Teu


Por Um Beijo Teu




Por um beijo teu,
Peço-te, um beijo,
Pra aliviar, pra fechar os olhos.

Sinta o som da chuva, tão amorosa,
Ela cai tocando o solo, um beijo teu,
Na sinfonia dos pingos que caem.

E o meu desejo por teus beijos,
Só o coração pode responder,
Mas hoje ele está calado, silencioso

E eu não sei dizer essa minha vontade,
Por um beijo teu, chuva amorosa,
Parece canção de amor,

Por um beijo teu, o sol vai abrir seu sorriso,
De olhos fechados eu espero,
O sol vai nascer lindamente.

( Rod.Arcadia)

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Objeto de Cobiça



Objeto de Cobiça



Sou seu objeto de cobiça,
Do seu beijo, lábio vermelho,
Morde, morde que sou seu,

Um objeto de cobiça,
Você não vai me deixar fugir, do seu lábio,
Que é voraz que conquista meu lábio,

Assim facilmente, seu objeto de cobiça
Para o seu bel prazer e eu nem reclamo,
Deito-me preso no seu desejo,

A loucura me domina,
Não sou senhor de mim mesmo, estou entregue,
Do seu beijo, o lábio vermelho,

Do seu objeto de cobiça que sou eu,
E assim ficaremos nessa loucura animal,
Eu e você desejo que não tem fim.

( Rod.Arcadia)

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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Estrada



Estrada




Em muitas estradas que eu caminhei
Uma me leva até você,
Um caminho de ricas árvores, ar fresco...

Ventinho no rosto aliviando,
Eu caminho nessa estrada,
Ao seu encontro, em mim há saudades,

Um abraço apertado quero te dar
E um beijo pra matar essa saudade em mim
Está guardada e eu vou presentear...

Na estrada eu vou, não há pedras,
Estrada limpa, de lindas árvores, de frutos
Maduros, de gardênia e margaridas,

Aqui irei ao seu encontro,
Pra sentir seu abraço, pra ficar com você,
Juntinhos e pra sempre sempre e sempre.

( Rod.Arcadia) 

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Segredos do seu Versar


Segredos do seu Versar



Da sua boca há um silencio,
São segredos do seu versar,
Que nem o vento carrega.

Segredos escondidos, poeira silenciosa,
Sem fala, sem versos,
Segredos do seu versar, a canção dorme.

E há um poema dentro dos seus olhos,
Vejo dentro deles versos ricos,
Embriagados de luzes, versos que brotam,

Como sementes na terra,
São palavras férteis o seu versar.
E assim vão os segredos do seu versar.

(Rod.Arcadia)
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sábado, 10 de setembro de 2011

Vem Menina



Vem Menina




Vem menina no seu carnaval,
Balançar seu rebolado,
Escuta a batida do tambor.

Vem aqui menina, mostra teu rebolado,
Aqui tem pierrô querendo o seu amor,
Ele fica caído chorando por você.

Vem, vem dançar, balança teus cabelos de mel,
Faça nossos olhos brilharem de alegria,
Vem que a musica está querendo o seu charme.

Vem menina, vem nos braços desse velho pierrô,
Que suspira, vem dançar seu rebolado,
O nosso carnaval está apenas começando.

( Rod.Arcadia)

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Trazendo a Tona



Trazendo a Tona



Trazendo a tona vi um oceano de escolhas,
Escolhas que navegavam,
Mar de vantagens eu mergulho.

Trazendo a tona um tambor bateu
E bateu forte dentro do meu peito,
Abriu-me meu pequeno momento,

Meu pequeno momento onde eu era um passarinho
E voava, feliz eu voava na metrópole,
Nos arranha-céus da cidade que dorme.

Ah, um passarinho trazendo a tona,
O meu vôo, o meu cantarolar, meu devaneio,
Sigo a melodia do mundo.

E vai tambor bater, contando o meu desejar,
Meu peito aberto esperando por ti,
Trazendo-me à tona o meu poetar.

(Rod. Arcadia)

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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Sob o Sol



Sob o Sol



Vi figuras abstratas desfilando no céu,
E eu estava sob o sol, em meus olhos,
As asas de Ícaro derretiam,

Feito as pinturas de Dali
Derretiam sob o sol um orgulho ferido,
Uma imagem surreal e o meu rosto feito vertigem

Num espelho derretido, era um louco que sorria,
O rosto da sereia que se desmanchava na mão,
Sob o sol nada existia, figuras dançavam

Nos olhos da mente,
Até um amor que eu possuía,
Seu nome era Realidade, se desfez,

Sob o sol esse amor se desmanchou,
Mas eu vi um lindo sorriso, um lindo adeus
E a Realidade, esse amor se desfez pra mim.

( Rod.Arcadia)

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Tão Próximo


Tão Próximo




Estava tão próximo de você que o tempo parou,
Tudo deu pausa, então te peço um beijo,
Um único beijo,

Um beijo menina, de inocência,
De pecado, de timidez, um beijo
Seu menina, porque o tempo parou.

E assim, tão próximo, nós tão próximos,
Um beijo não arranca pedaço.
Ah... Apenas um beijo, menina,

De olhos fechados, tímido,
Talvez safado, calmo,
Um beijo só, tão próximos que nós estamos.

Aqui menina, um beijo de cinema,
Estamos tão próximos, eu desligo as luzes,
Coloco sua canção de amor predileta,

Pra você me beijar, vem menina,
Antes que o tempo volte e tudo se acabe
E a magia fica sem graça feito a vida real...

( Rod.Arcadia)
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sábado, 27 de agosto de 2011

Viagem na Solidão da Aurora


Viagem na Solidão da Aurora




Eu carrego você, vem comigo,
Não há bruxas e monstros nem dragões
Para você temer e chorar.

Vem comigo, suba em mim,
Eu a conduzo com o bater de minhas asas,
Na solidão da aurora.

E ela resplandece atrás da montanha, rica
E solitária, baterei minhas asas até lá,
Na solidão da aurora,

Verá que não há perigos nem pesadelos,
Um lugar de jóias e águas cristalinas,
De arcanjos e querubins
Em harpas suaves a tocar,

Unicórnios e grifos, criaturas encantadas
Na solidão da aurora, estão lá,
Atrás da montanha, solitária.

Eu carrego você, conduzo-a,
No bater das minhas asas, vem sem medo,
Na viagem da solidão da aurora.

( Rod.Arcadia)

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Minha Terra


Minha Terra





A minha terra tem, um cheiro de chaminé,
Um cheiro de mato, de manhã com neblina,
Tem o cantar do galo bem cedinho.

Ah... Tem o cheiro de leite saindo da leiteira,
O cheirinho de pó de café no coador
E o gostoso bolo de fubá bem quentinho.

Minha terra tem patos, grilos e rãs,
Terra boa de plantar, jabuticabeiras
E abacateiros, mangueiras e laranjeiras,

Há um lindo riacho pra nadar,
Há o verde, há a brisa boa
E o cheirinho atraente do campo.

A minha terra tem,
Terra rica de onde não saio mais,
Terra fértil que brota e gera,
A minha terra tem o bom pão de queijo.

( Rod.Arcadia)
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domingo, 21 de agosto de 2011

Sândalo


Sândalo




E minha menina se perfumou de sândalo,
Pra ir ao baile comigo, vestiu seu vestido,
O melhor vestido, e se perfumou.

E como um casal tímido, dançamos,
Ao som puro das emoções,
No seu pescoço o sândalo, me inspirando

Devaneios, sonhos ricos de estar ao lado dela,
No seu colo o sândalo que eu respiro e devaneio,
O tempo parece diferente, um espaço emerge,

Meu mundo parece diferente e dançamos seguros,
Eu fora de mim, ela, em seus olhos,
Vejo amor, cristalino amor,

Diamante que brilha alegremente,
Em meus braços me aperta com ternura,
Somos a luz que ilumina o salão.

E somos conduzidos na fragrância do sândalo,
Na inspiração, num mundo só nosso,
No espaço criado, fora da gente,

Em doces sonhos passos flutuantes,
De olhos fechados, e eu peço, eu desejo,
Não quero, não quero abrir meus olhos, não agora...

( Rod.Arcadia)

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Papel ao Vento



Papel ao Vento



E assim voa,
Voa na bruma da manhã,
Voa, voa no sossego.

E no corpo que voa no momento,
Entrega na beleza o tempo,
Voa, voa, na maravilha do mundo.

É um versar de amor,
Uma valsa dos cisnes em leves passos.

Ah... Há também o devaneio que embriaga
E penetra, não machuca, mas penetra.
É um versar de amor...

Que voa, voa no firmamento,
Abrindo o assobio do vento
E vai voando, voando...

Na polpa do tempo, no beijo carente,
Voando, voando na leveza,
Sem nenhum olhar decadente.

É um versar de amor,
Uma velha cantiga de infância,
É um papel ao vento, voando, voando, voando...

( Rod.Arcadia)

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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Sorriso Primaveril


Sorriso Primaveril




Abram alas!
Abram alas!
O menestrel vem velejando na sua borda
A poesia lírica do seu encanto.

Abram alas para esse ser gentil,
De pura alma, de nobre emocionar
Nossa pobre gente que caminha

Na margem do perigo, da felicidade,
Do despertar, do sofrimento, dos sonhos
E dos bons caminhos que encontram.

Abram alas!
Abram alas que vem lá,
Menestrel velejando,
Trás na sua bagagem poesia boa,

Poesia boa de viver,
Trás magia, doces e travessuras,
Trás coração apaixonado,
E um pouco do tempero da vida.

Ai quem diga que bailou com o menestrel,
Suspiram em ouvidos essa estória feliz.
Há quem diga que ele é um farol iluminado
Que tem infinita claridade.

Abram alas boa gente!
Vem ele velejando num amanhecer de cetim,
Vem retirando o véu que encobre o Giramundo,
O Giramundo do imundo ser.

Vem trazer poesia de Lady Sofia e o seu despertar,
O bater do tambor que quer dançar,
Vem boa gente, abram alas,
Abram alas pra saudosa lírica!

Venha boa gente,
Pois aqui se abre o sorriso primaveril.
Aqui se abre a suave lira,
Abram alas pra ver menestrel
No rico oceano do seu poetar.

(Rod.Arcadia)

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Pandemia


Pandemia




Meu coração geme de pandemia
Que vai se alastrando, febre consumida,
Sou eu solitário nessas margens,

Sem nenhum pegar de mão,
Sem nenhum olhar de carinho e me rastejo,
Na terra, recebendo chagas, feridas,

Pele sangrando, rastejo na terra, mãos sujas,
Brotadas de calos, marcho rastejando,
Fora de mim, sou mais um anjo caído,

De asas quebradas, ferido de orgulho,
De pandemia espalhada, fogem de mim,
Fogem de mim a linda rosa, a tímida flor,

Fogem de mim, do meu abraço,
Da minha pandemia, me deixam na margem
Com asas quebradas.

Eu me rastejo na terra,
Na pandemia do coração que geme,
Febre que consome a dor da gente.

( Rod.Arcadia)

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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Hem hem... Que Coisa Mais Linda!

(GJANE_garden girl)

Hem hem... Que Coisa Mais Linda!





Menina, que coisa mais linda seu versar,
Seu poetar é uma suave brincadeira,
Uma tarde gostosa pra nadar.

Menina, que coisa mais linda ver o tempo passar,
Deitar na grama e olhar o céu azul,
Rir a toa com o vento no rosto.

E depois correr nesses gramados verdes,
Descer os morros rolando nas travessuras
E voltar pra casa e comer bolinho de chuva.

Hem hem... Que coisa mais linda!
Seu versar é uma suave brincadeira,
Só tem começo e não fim.

( Rod.Arcadia)

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Me Sufoca Com Seus Beijos


Me Sufoca Com Seus Beijos




Me sufoca com seus beijos,
Bem ardentes quentes e molhados,
Vem me sufoca, estou aqui,

Vem, esconda sua vergonha e me beija,
Loucamente, me tirando o calor,
Tirando-me de órbita,

Encosta-me na parede, me prenda,
Faça-me seu prisioneiro,
Vem com esse selvagem desejo, sou teu,

Eu te peço, me sufoca,
Me sufoca com seus beijos, a minha boca,
Com seus lábios doces, vem me sufoca

E aí me deixa deitado, sentindo o sabor do lábio,
Do seu lábio, me deixa deitado,
Pra que eu possa sentir seu gosto em mim.

( Rod.Arcadia)

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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

No Coração, Centelhas!


No Coração, Centelhas!




Vai coração acende a centelha,
Faz o amor festejar dentro dela,
Explode a emoção que carrego.

Segue o brilho da centelha,
Faz ela, a menina, trazer nos olhos
A paixão por mim.

Vai coração, acende, sem pestanejar,
Estou tão contente, você não sabe coração,
Aqui dentro está iluminado,

Segue o luminar da centelha,
Faz dos olhos dela raiar de amor,
Explode sem temer.

E eu fico esperando ela chegar,
Deitado, de olhos fechados em doces sonhos,
Brilhando ardentemente a centelha do coração.

( Rod.Arcadia)

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Vespertino


Vespertino




E que chegue assim de mansinho,
Como se não quisesse nada,
Roubando-me um beijo na face
Sem remorso, sem timidez.

E que me acordasse com voz
Serena, aliviada, puxando o cobertor
E me abrisse os olhos pra ver a manhã,
Sem temer, mas com emoção.

Que abrisse a janela pra despertar
Meu vespertino dia ao seu lado,
E me desse seu bom dia,
Seu calor, sua paixão.

E assim eu te veria bonita,
Feito uma manhã azul de sol,
Juntinho de mim, acariciando
O vespertino dia ao meu lado.

(Rod.Arcadia)

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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Pintura do Coração



Pintura do Coração





Pintura do coração, não arde no peito,
É uma velha canção de amor
E bate, bate coração.

Pintura do coração, um amor sorridente,
No peito o alivio, um suspiro de paz
E bate, bate coração.

Coração que canta, que ama e chora,
Coração que assobia, voa e suspira,
Coração que sonha, bate, bate e bate.

Pintura do coração, dentro de nós,
Musica suave no ouvido,
E continua batendo, batendo...

( Rod.Arcadia)
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Asas de Cera


Asas de Cera




Em asas de cera eu voei ao seu encontro,
Um coração no peito batia forte
E eu assobiava, distraído e alegremente.

Recordei dos nossos bons momentos,
Dos lindos passeios nas tardes de sábado,
Eram carregados de magia, eram encantados.

E havia o lago e os casais felizes,
Havia o nadar dos patos, mães e filhos,
Retratos pintados em nossos olhos.

E vôo nas asas de cera ao seu encontro,
Um rouxinol apaixonado que voa,
Bate levemente em sonhos de Lisboa,

No mar que um dia devaneei em poesia.
E vou ao seu encontro amada minha,
Atendendo ao pedido do coração que te queria...

( Rod.Arcadia)

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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Em Um Dia de Verdade, Um Sonho...


Em Um Dia de Verdade, Um Sonho...





Em um dia de verdade, um sonho...
Um doce sonho...
Ah, um sonho que derrete...

É um sonho de chuva caindo sobre mim,
Lavando, banhando, retirando o peso,
Deixando-me leve, apenas um doce sonho...

Um sonho de mil olhos, que iluminam o mundo,
Um sonho de mãos, dando alivio ao coração,
É um sonho desejado, feito beijo adocicado,

Um mergulho batizado na renascença da vida.
Vão rolar na alegria do sonho, a verdade,
Renascida nos olhos da inocência.

Em um dia de verdade, um sonho...
Mil encantos demonstrados, sonhos valsados,
Um sonho carmim...

E a humanidade é feita de sonhos,
Um sonho de mil olhos, que adoçam,
Adoçam o amoroso abraço do mundo.

( Rod.Arcadia)

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Lendas

(Arte de Malu Oliveira)

Lendas





Eis que me vê velejando em areias desertas,
Tateando muralhas invisíveis nos olhos de sol.
Eis que num grito, um camaleão cruza seu rabo na perna.

Vejo lendas que dançam no subconsciente de estrelas,
São feras, femininas, são brutas, são preciosas,
São bestas, são masculinas, são diamantes.

Que em quimeras calmantes aliviam decepções
E rodopiam como dragão chinês, como o curupira,
Eles dançam num carnaval sem batuques, sem devaneios

Pra celebrar paixão de Colombina.
Ah, lendas, elas nascem nos olhos fantasiosos da gente,
Camuflam feito o camaleão arco-íris


E deitam nas areias da nossa mente.
Aí vou eu, capitão dessa miragem,
Navegador do deserto flutuante, dragão que cruza o céu,
Centauro que flecha, estrela cadente que cai no mar.

Vou velejando em lendas camaleônicas,
Em doces luas cheias, rastejando num velho cetim,
Sou a lira triste da velha rainha...

(Rod. Arcádia)

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domingo, 24 de julho de 2011

Lua de Mentira



Lua de Mentira





Lua de mentira reluz,
Um canto amargo que machuca,
Faca prateada que dança.

Essa lua de mentira lágrimas que brotam,
Rosas perdidas desesperadas de amor,
São lamento da sereia estendida nas rochas.

Ah... Essa lua de mentira, um frio que corta,
Uma geada que entristece, olhos marejados,
Lua megera, a princesa chora.

Vai, fecha seus olhos, lua,
Fecha seus olhos, a humanidade não se importa,
Fecha seus olhos, esteja solitária no céu.

Nem amantes vão celebrar, nem festejar,
Esteja na solidão dos céus,
Fecha seus olhos, sua canção não é mais ouvida.

Lua de mentira reluz,
Olhos que lacrimejam,
Brilho prateado amargurado.

( Rod.Arcadia)

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Vagabundo


Vagabundo





E sou eu a puxar as tranças da princesa,
Fazer troças da feiúra dela,
Ela me tem raiva, me xinga,

Rostinho dela parece porcelana, vermelho,
Os olhinhos de cólera, loucos de ira
E eu saio rindo, dando estrelas.

Ela vai chorar para o pai, o rei
Com seu bobo da corte, amantes inseparáveis,
Vai dizer que eu, o vagabundo, roubei seu sossego

E o rei com seu bobo da corte irá rir,
Da sorte do vagabundo, livre do peso, pássaro livre,
Sem compromissos, eu, o vagabundo, dando estrelas,

Não carrego o mundo nas costas,
Vou rindo, do rei, da princesa e do bobo da corte
E das cantigas e cirandas vou compor meu festejo,

Caçoar da tristeza rir dos tolos, fazer pirueta,
Vou dançar, bailar ao luar, na solidão valsar,
Eu, o vagabundo, sou a estrela que dá cambalhotas.

( Rod.Arcadia)
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Razão de Ser


Razão de Ser

Eu tenho razão de ser poeta,
O poeta dos mal-amados,
Dos infelizes amantes, das flores e borboletas.

Eu tenho razão pra dizer com minha poesia,
A pérola que é a esfera dos olhos dela,
Que de noite reluz duas cores.

E eu tive razão de enfeitar o meu poema
Com as esferas que chamam meu nome,
Que brilham como as luminárias do oriente.

E a razão de ser, um poeta das cores e do preto e branco,
É riscar e pincelar fórmulas de pensar e refletir,
Pensamentos que sobrevoam no oceano das ideias.

Mas quem me dera, ser a razão do poetar,
Ser o sorriso do sol e a lágrima da lua,
Ser o guia dos olhos dela.

E flutuar nas esferas iluminárias,
O meu refúgio, o meu porto,
Ser a razão da minha inspiração.

( Rod.Arcadia)

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terça-feira, 19 de julho de 2011

Inabalável Estrutura


Inabalável Estrutura




Vou fortalecer essa estrutura,
Uma poesia de chuvas e ventos,
Palavras de águas, que lavam a alma.

Vou me banhar, na estrutura,
Inabalável poesia de amor,
Mergulharei nas profundezas,

Em braçadas leves, na procura,
Na perfeição da poesia, ah, inabalável,
Ah, inabalável estrutura...

Não há mistérios e segredos,
Não há portas que não podem ser abertas,
Caminhos mostrados e seguidos,

Ah, inabalável, inabalável estrutura,
Sou o balançar do navio, seu ritmo,
Que canta na solidão do mar,

Na busca da perfeição, da poesia de amor,
Vou fortalecer de ventos e tempestades.
Ah, inabalável, inabalável estrutura de palavras.

( Rod.Arcadia)
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Chão de Giz

Chão de Giz




Ah, o meu chão de giz,
Rabisquei seu rosto,
Escrevi seu nome.

E o vento malvado soprou,
Rindo do meu trabalho, sem se importar
Com a minha razão.

Ah, o meu chão de giz,
Têm as constelações, as belas constelações
Que eu pincelei pra você,

Ah... E o vento apareceu, desfez tudo,
Meu trabalho, destruídas constelações,
Se desfazendo pelo vento malvado.

E por você eu enfrentarei, lutarei,
Contra o vento malvado,
Ah... Lutarei por você,

Combaterei as forças do vento,
Num duelo do ser humano contra a natureza,
Por você, por você.

Ah... O meu chão de giz,
Pincelei seu rosto,
Nas constelações vi brilhar seu nome.

( Rod.Arcadia)
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sábado, 16 de julho de 2011

Rolam As Pedras No Meu Caminho


Rolam As Pedras No Meu Caminho





Rolam as pedras no meu caminho,
São lagrimas, amargas lágrimas,
Machucam tanto, parecem vermelhas,

Que me cegam, que me seguram,
Fortes braços me impedem de prosseguir,
Fazem-me tropeçar, dura queda.

Rolam as pedras no meu caminho,
Não encontro você, perdido estou,
Pedras me seguram, sou prisioneiro de mim mesmo,

Criei pedras no meu caminho,
Para não chegar até você, para não ver seu sorriso,
Construí pedras no meu caminho, forte queda possuo,

Machuco-me, me firo, parecem vermelhas,
As pedras rolam,
Mas ainda busco o sorriso dela.


( Rod.Arcadia)

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Desamparo


Desamparo




Aqui, vem menina no meu desamparo,
Vem pertinho, na fragrância, o luar ascende,
Aproxima-se, estou tão triste.

Já caminhei estradas vazias com meu desamparo,
Vi loucos de amor cantar perdidamente,
Vi a lua chorar apaixonada.

Vem aqui menina, deita sua cabeça no meu peito,
Ouça o suspiro do meu coração
E ele arde, ele arde de solidão,

Ele canta o nome solidão, vem menina,
Escuta o lamento,
No meu desamparo, vazia alma,

Fechado sentimento, alma aprisionada,
Vem escutar menina o meu coração,
Meu desamparo que dói.

Aqui estou na procura do preenchimento,
Ascender da alma, minha chama que vem iluminar,
Uma faísca no fim do caminho vai renascer.

( Rod.Arcadia)
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quarta-feira, 13 de julho de 2011

O Poder Que Exerce Em Mim


O Poder Que Exerce Em Mim




O poder que exerce em mim,
É tamanho, um grande conforto,
Um carinho dengoso.

E eu digo que tudo está bom,
Tudo está maravilhoso,
Em seus olhos encontrei a minha beleza.

E eu deixo que esse momento flua,
Duas almas felizes na aurora pintada
Em nossos corações, dois pássaros no fim da tarde.

Sim, somos dois pássaros no fim da tarde,
Em nosso devaneio o colorido de nós dois,
Dançando nos pequenos olhos dos amantes.
Vem, venha aqui, quero seu abraço,

O seu perfume pintando o cheiro em meu corpo,
Aqui estou pra você.
Ai...

E o poder que exerce em mim,
Um mundo se abre, a boca que deseja.
Vou devanear no oceano do seu conforto.

( Rod.Arcadia)

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Somos Todos Crianças



Somos Todos Crianças




Somos todos crianças querendo brincar,
Sonhadoras querendo ser princesas e príncipes,
Sendo modelo, sendo jogador de futebol.

Somos todos crianças querendo voar,
Criadoras de muitas fantasias, asas da imaginação
Brotando na cabecinha da gente.

E não se apagam como nuvens,
São sólidas, reais, não se quebram,
Não são feito de vidros, resistente.

Somos todos crianças num mar,
Navegantes e exploradores, temos a nossa terra
E brincamos em poças de água de sonhos,

Fazemos bolinhas de sabão, sopramos risos
Pelo ar, vento que carrega e voamos,
Ah... voamos, no paraíso de sermos crianças.

( Rod.Arcadia)

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Espelho Mágico


Espelho Mágico





Vi dançarinas no espelho,
Num lago dos cisnes,
Com elas cavalheiros de ternos azuis.

Vi um rico carnaval, desfile de mascaras,
Damas quadriculadas e Baco poetizando,
Vinho e teatro no asfalto.

Espelho mágico líquido imaginário,
O rosto da morena sorri pra mim,
Eu mergulho na poesia que nela pincela.

E no espelho ficarei, vendo esse rosto,
Que me seduziu, abrirei seu véu
E mergulharei no liquido poético dessa pintura.

( Rod.Arcadia)

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domingo, 10 de julho de 2011

Meu amor é



Meu amor é cheio de espinhos
Não tem jeito para carinhos.
O meu amor é o vinho
Que desanda em desalinho.

O meu amor encoberta de desenhos
É uma taça de vinho
Tinto protegida com carinho
Sangra vermelho seu rosto de espinhos.

E esse amor uma taça de vinho
Embebido num carinho
Enlouquecido, tatuado de espinhos,
Um quadro imperfeito de grotescos desalinhos.

( Rod.Arcadia)

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Cabeça de boi


Cabeça de boi
Cabeça que rói
Meus lindos carnavais.
Cabeça que dança
Cabeça que gira
Gira no giramundo
Rodando no infinito.
Cabeça de Taurus
Estrela no céu invernal
Cabeça de Vênus
Na areia do deserto.
Cabeça de boi
Cabeça que rói
Meu infinito balançar.

( Rod.Arcadia)
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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Charme e Dengo


Charme e Dengo




Dá-me seu corpo,
Sua boca ardente,
Seu sabor, seu adocicado prazer.

E retira minha armadura,
Minha espada e meu escudo
E me vença na sedução

Dos seus olhos carentes e
Eles parecem à pintura do mar,
O mar azul, o mar de meu bem.

Meu bem, do seu charme,
Eu quero um dengo,
Do meu dengo quero charme,

Valsa, milagres e sorrisos.
E de mil versos carentes que surgem
Na presença que fica perto do coração

Recanto esses carentes versos,
Recanto a sua beleza, faço na sua,
Meu canto poético, minha ode,

Meu barco que navega somente pra você
Sem deriva, sem mar revolto,
A você meu barco navega,

Sem tormentas, sem tempestades,
Sem ventos, o meu barco navega,
Navega ao seu encontro,

E de você eu quero dengo,
Do seu dengo eu quero charme,
Do seu charme quero dengo.

Dá-me seu corpo, sua boca ardente,
Seu sabor me dá, ó meu bem seu dengo,
Do seu charme eu quero um dengo,
Um dengo e eu trarei meu barco para sua margem.

( Rod.Arcadia)

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Café Expresso



Café Expresso




Entregue-me um café expresso,
Saindo fumaça na xícara,
Não muito amargo não muito adocicado.

Entregue-me o jornal de hoje,
Chovem noticias lá de fora, o tempo maluco,
Mudanças, saber do senado.

Vamos, coloque mais uma xícara de café expresso,
Passar o tempo assistindo o movimento das pessoas,
Meu tempo não age, não move, é uma pausa,

É um filme antigo, preto e branco,
Sem diálogos, sem ação. Meu tempo é congelado.
E a fumaça na xícara dança no ar.

Ah... traga pão de queijo bem quentinho,
O jornal nem virou na segunda pagina
E ainda tem bastante café na xícara, uma musica, por favor.

( Rod.Arcadia)

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